É costume dizer-se que nos maus momentos é que se vê quem está connosco. Isso tanto é assim numa perspectiva individual como num olhar coletivo que muitas vezes transcende até as próprias dimensões do sonho.
E como sempre estivemos com os nossos parceiros nas mais diferentes áreas de afirmação da construção humana, assumimos uma vez mais a nossa solidariedade com os agentes culturais, apelando às nossas populações que não percam o horizonte onde se encontram os mais fiéis princípios da vida, aqueles que nos suportam e consolidam a nossa capacidade de resistência.
Deixamos aqui no nosso "lugar" eletrónico o convite a todos para assistirem às produções da nossa Companhia de Teatro de Almada. A sugestão que vos deixamos é a peça O PELICANO, de August Strindberg, numa encenação de Rogério de Carvalho.
"Grosso modo, a história descreve as mudanças trágicas que ocorrem numa família no seguimento da morte do pai e do casamento da filha. Os conflitos que esta situação provoca desencadeiam uma série de confrontações catastróficas, entre os membros da família, levando eventualmente à sua destruição. Uma das chamadas Peças de Câmara, O pelicano estreou-se em 1907, em Estocolmo, encenada por August Falck, inaugurando o Teatro Íntimo, um teatro construído segundo os modelos do Teatro Livre de Paris, de André Antoine, do Freie Bühne, de Berlim, ou do Kleines Theater, de Max Reinhardt. Strindberg, numa das suas Cartas abertas ao Teatro Íntimo, afirma que deveria ser “a casa da arte da sugestão, abrir perspectivas para a imaginação e fazer com que o espectador participasse do processo dramático”.
Não perca a partir de 21 MAIO 2020 às 21h00 | SALA VIRTUAL